Adoro o mês de junho pois com ele vem o inverno, as festas juninas e meu aniversário!
Nesse ano de 2025 completei 49 anos e sigo rumo ao cinquentão. E desde já essa pergunta: que mulher é essa?
Uma mulher que pertence a uma geração transitória e que testemunha muitas mudanças no cenário feminino. Desde bem jovem acompanho e vivencio a mudança do “universo feminino”.
Claro que nos últimos meses a questão da menopausa parece receber mais destaque dentre as situações vivenciadas e assuntos envolvidos! Até na novela que conta sobre o Brasil em 1958 abordaram o tema!
Naquela época a mulher na menopausa ainda carregava um estigma de não ser mais útil e, infelizmente, até hoje algumas pessoas pensam assim!
E não estou falando de homens não! Falo de mulheres que por fora dizem reconhecer o sagrado feminino, mas, por dentro, sentem-se tristes, inseguras, angustiadas!
Vivemos tempos onde homens se sentem mulheres e mulheres se reconhecem como homens, ainda existem locais onde a mulher não tem voz ativa e locais onde são totalmente livres.
Dependendo do nível de escolaridade, região onde mora e, se tem religião envolvida, a diferença entre mulheres é um abismo.
Me considero uma mulher diferente da maioria da minha geração. Sou da geração X (1965-1980) e não nasci com instinto maternal, não casei na igreja e até hoje não tenho casa própria!
Trabalho fora do sistema CLT há 24 anos, acredito na astrologia, na Cabalá e em Deus, nas Suas diversas formas de manifestação, com todos os seus “ajudantes.”
Minha história e minha formação me tornaram essa mulher! Determinada, independente e sonhadora! Otimista nata, acredito que o poder feminino mora muito além do útero ou da maternidade.
O poder feminino mora no amor, na compaixão, nos cuidados ao outro e na visão além de si mesma, na capacidade plena de receber e doar, de gestar e criar.
Consegue perceber que o poder feminino está além da mulher? E como fica difícil rotular uma mulher?
Fico feliz e grata por viver em uma época onde podemos conversar sobre assuntos que envolvem o universo feminino e que estão sendo cada vez mais estudados, pesquisados e debatidos.
Agradeço por viver em um país onde posso ser livre por ser mulher e tenho respeito por ser quem eu sou.
Uma mulher que aprende a viver cada fase com o melhor que ela pode oferecer e mostrar que além de beleza e rótulos o que importa mesmo e ter orgulho da pessoa que vamos nos tornando!
Eu tenho orgulho de nós, e você?