Falar sobre os elementos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é sempre um prazer e um eterno aprendizado; associar conhecimentos para “filosofar” então…
Minha mente esteve trabalhando (água, madeira e fogo) em qual tema para o texto do mês (pensamento manifestado – terra), sempre com a água como pano de fundo.
Quando tenho dúvida peço ajuda ao Anjo da Guarda, ao Universo e a resposta veio através da minha irmã. Ela sonhou comigo e com a água!
Contei tudo isso à ela e, para minha grata surpresa, ela disse: “ Escreva o quanto ela é importante…sem cor…sem cheiro mas que traz tantas coisas boas para nós, no banho… ao mesmo tempo que nos limpa, nos aquece; na cachoeira, enquanto nos refresca também reequilibra as energias e quando bebemos, mata nossa sede e nos limpa por dentro! Agradeço todos os dias por ela!!!”
Aprendi com um aluno uma “brincadeira” que sempre uso nas aulas sobre o que nós, a laranja e o mundo temos em comum? 70% de água em nossa constituição.
Somos muito água! Na célula, no sangue, na linfa, na alimentação, no planeta, na emoção.
Com esse clima seco que estamos enfrentando nesse inverno, valorizamos ainda mais esse recurso natural vital. Fica mais difícil respirar, oxigenar, digerir, funcionar.
O estudo da molécula da água do Dr. Masaru Emoto (www.masaru-emoto.net/english) só comprova o que algumas filosofias, práticas integrativas e até mesmo religiões já sabem há muito tempo: a água é um excelente condutor energético e fluido vital.
Do ponto de vista da MTC, esse elemento rege a nossa vitalidade, criatividade, sexualidade. O funcionamento dos ossos, do sistema nervoso central e periférico.
Nas mulheres cuida do útero e dos ovários e nos homens, da próstata e testículos. Como se manifesta no ouvido e comanda o funcionamento dos rins e da bexiga, podemos deixar a água “parar” no nosso corpo com as coisas desagradáveis que ouvimos e aparece uma infecção urinária, uma pedra nos rins, um zumbido no ouvido.
A emoção relacionada à água é o medo
Nossa glândula supra-renal (ou adrenal) é responsável por produzir hormônios que preparam nosso corpo para a luta ou para a fuga. O medo, stress, a raiva, a tristeza, ou seja, as emoções pesadas são estímulos para a produção desses hormônios.
Em alguns momentos o medo pode ser uma boa emoção, ajuda na sobrevivência. Não acelerar o carro até perder o controle e bater pode ser um exemplo mas, na atualidade, os medos enfrentados não são desse tipo.
Os “medos modernos” causam disfunções ósseas como artrose, artrite. Provocam hérnia de disco, fibromialgia. Também causam depressão e síndrome do pânico. Responsável pelo grande número de suicídios e de baixa imunidade, repare em tantas doenças erradicadas voltando.
Lenine diz em sua música que o medo é a armadilha que prendeu o amor (https://www.youtube.com/watch?v=u-LooM9dRn4).
Se visualizarmos o ciclo dos 5 elementos da MTC, a água domina o fogo e é mãe da madeira, ou seja, o medo é a mãe da raiva e domina o amor.
Tanto os chineses quanto o cantor Lenine estão corretos. Como sempre chegamos a conclusão do que faz a diferença é a medida!
O mesmo medo que protege, paralisa. A mesma raiva que motiva, descontrola. A mesma euforia que anima, faz chorar. Sempre a medida, sempre a escolha, sempre o exercício de usar nosso livre-arbítrio.
A humanidade vem sendo controlada pelo medo há séculos e agora estamos percebendo que as coisas podem não ser bem assim. Já que estamos aprendendo que somos os criadores da nossa realidade e já aprendemos como nosso cérebro e nossa mente funcionam (leia O poder da imaginação e Um órgão ilustre e misterioso) usemos a água ao nosso favor.
Fluidificando com palavras de amor, com cores correspondentes, sons, placas de radiestesia, pedras. Nos comprometendo a alimentar e emoção correta: coragem. Já aprendemos que coragem é agir com o coração e que trocar pensamentos e emoções sempre que for necessário é um ótimo exercício.
Chega uma hora que flui, naturalmente como a água.
